Estamos vivendo um clima de expectativas, alimentado pelos nossos
governantes, que têm como objetivo tirar o foco da nossa atenção das nossas
condições atuais, que são no mínimo precárias,
para lançá-lo a um futuro de médio a longo prazo, com promessas, às
vezes, até mirabolantes ...
Os investimentos feitos na
área dos esportes, com a construção de estádios monumentais e faraônicos, em
detrimento dos que deviam ser feitos na área da saúde e educação, por exemplo,
têm sido alvo de críticas de todas as pessoas sensatas deste país. ( O povo necessita ter sonhos, dizem os
que se aproveitam da situação para “ levar vantagem...”)
Na época de Jesus Cristo
também acontecia a mesma coisa. O povo judeu, espoliado pelo jugo romano e
pelos tetrarcas corruptos com a conivência dos líderes religiosos, ansiava pela
chegada do Messias, o Ungido de Deus que daria um basta a tanta miséria e
corrupção...
´ É compreensível, pois, a
decepção dos dois discípulos de Jesus Cristo que retornavam pelo caminho de
Emaús, na semana seguinte à Sua crucificação. ( Lucas 24: 13-35)
Eles não tinham ainda
percebido a dimensão e a importância dos fatos que haviam presenciado, nem
tinham entendido a mensagem de Boas Novas de Salvação que o Mestre lhes havia
anunciado.
Todas as suas expectativas
haviam sido reduzidas a zero.
Foi preciso que, durante a
caminhada, Jesus os procurasse, se juntasse a eles e pacientemente renovasse
suas esperanças e expectativas, explicando todo o significado do Seu sacrifício, do qual eles haviam sido
testemunhas oculares. Ao terem seus olhos abertos, retornaram para proclamar a verdade incontestável: Ele
ressuscitou! Nós O encontramos! Aleluia!
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