Uma das prioridades de vida mais comuns, que se torna muitas vezes obsessão,
é obter lucro em qualquer atividade.
No comércio, na indústria,
nas atividades bancárias, é até compreensível que, dentro dos limites da ética
e da moral, as pessoas procurem atingir seu objetivo de ganhar mais do tenham
investido.
Há situações, porém, em que é inadmissível se
auferir lucro.
Governos, por exemplo,
tanto federal, estadual ou municipal, não existem para dar lucro a ninguém.
Quem usa o poder público com esta finalidade, no mínimo, pode ser acusado de
improbidade administrativa.
Se no setor público isto é
repreensível, que se pode dizer de alguém que use a religião para auferir
qualquer espécie de vantagem material?
( Estamos vendo isto
acontecer a todo instante, em vários segmentos religiosos, independendo da fé
que eles digam professar).
Como já se tem visto,
muitos não servem à igreja que
freqüentam; se servem dela para obter lucro, fama ou poder...
Nos tempos de Jesus Cristo,
não era diferente. Ele mesmo precisou tomar uma atitude enérgica, expulsando da
Casa de Deus os que a usavam para negócios. ( Mateus 21: 12-13)
Cristão não necessita fazer
voto de pobreza, nem ser masoquista, tendo prazer na dor ou no sofrimento. Está
escrito e é verdade, que digno é o trabalhador do seu salário (
Lucas 10:7)
Para o cristão, porém, deve
provocar mais alegria em sua alma, o poder dar, do que precisar receber.
No balanço espiritual do
cristão, deve prevalecer a máxima do apóstolo Paulo: Para mim, o viver é Cristo. Morrer ( por Cristo), é lucro.