O estudo que estamos fazendo sobre os múltiplos atributos de Jesus Cristo,
nosso Senhor e Mestre, sempre nos leva a fazer considerações sobre as
aplicações que eles provocam em nosso quotidiano.
Nos dias de hoje, o ano
letivo em todas as faculdades é aberto com a aula inaugural ministrada pela
autoridade maior do estabelecimento.
( Houve um tempo, não muito
longínquo, em que a chamada Aula Magna era privilégio de alguém denominado Magnífico Reitor...)
Se nos reportarmos para o
tempo de Jesus Cristo, vamos entender que logo depois de assumir a maioridade,
Ele, que freqüentava com assiduidade a sinagoga aos sábados, tenha tido o
privilégio de expor a Lei aos que lá estavam, leigos e doutores.
Ao sentar-se para ministrar
o ensino, após a leitura do Livro do Profeta Isaías, cujo texto Ele mesmo
selecionara,( Isaías 61:1-3) Jesus de Nazaré surpreendeu a todos com a
declaração: “ Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”. ( Lucas 4:16-20)
Em termos mais simples, Ele
estava querendo dizer: Eu sou o Messias, o Ungido anunciado pelo profeta há
cerca de quinhentos anos atrás.
O escândalo provocado por
esta declaração, considerada blasfêmia pelos que zelavam pelo cumprimento das
Escrituras Sagradas é compreensível para nós, que sabemos da solenidade daquele
momento.
A partir daí, seus
ensinamentos passaram a ser entremeados
de prodígios, sinais e milagres, que lhe davam oportunidade de anunciar a
chegada do Reino de Deus entre nós, com poder e autoridade.
Era, de fato, o momento
solene da Aula Inaugural proferida pelo Mestre dos mestres, sobre o tema do Seu
Ministério: O Reino de Deus!.