Dizem os pessimistas que “milagre,
hoje em dia, é estar vivo”. Não deixam de ter certa dose de razão, porque
milagre, por definição, é tudo que não pode ser explicado pela lógica, pela
ciência ou pela razão.
( Contam as lendas que
Diogo Álvares Correia – o Caramuru – livrou-se de ser morto por atirar numa ave
com sua arma de fogo, desconhecida dos selvícolas da época. Assim também
aconteceu com Bartolomeu Bueno da Silva – o Anhanguera – que, ateando fogo à
aguardente de uma vasilha, ameaçou incendiar os rios e acabar com a água...)
As Escrituras Sagradas
estão repletas de narrativas de milagres. Para os que não crêem, são apenas
“histórias da carochinha...” A abertura do Mar Vermelho, a “parada do sol” no
Livro de Josué, o “relógio atrasado” para o rei Ezequias, são alguns exemplos
de milagres bíblicos que eles tentam contestar, apesar da ciência dos homens já
terem provas da sua veracidade.
No Novo Testamento, porém,
os milagres realizados por Jesus de Nazaré foram vistos, registrados e
confirmados por centenas de testemunhas.
Destes, dois podem ser
lembrados pela circunstância de terem acontecido apenas pela presença do Filho
de Deus.
Zaqueu ( Lucas 19:1-10) e Saulo
de Tarso ( Atos 9:1-22) eram pessoas influentes, temidas pelo povo, por
exercerem cargos que provocavam medo e até desprezo.
O encontro que tiveram com
o Cristo transformou suas vidas, como se diz popularmente, da água para o
vinho... ( tal como no milagre de Caná)
Para quem pensa que a época
dos milagres já passou, é preciso afirmar que o milagre que se realiza em quem
tem um encontro real com Jesus Cristo, continua acontecendo.
Aconteceu comigo.