Nós, cristãos, que dizemos ter Jesus Cristo como modelo para nossas vidas,
muitas vezes esquecemos as lições de nosso Mestre e Senhor e permanecemos
subjugados a conceitos e preconceitos que há mais de dois mil anos Ele
enfrentou e eliminou.
Um deles é o preconceito
que ainda existe contra a atuação de mulheres na comunidade religiosa,
restringindo e limitando a sua participação na vida da Igreja de Cristo.
Controvérsias à parte (
mais uma vez...) não é possível negar que Jesus Cristo foi o Resgatador por
excelência dos excluídos e marginalizados, pondo por terra preconceitos, motivando
até que seus adversários e inimigos se escandalizassem com suas declarações e
atitudes.
Várias foram as ocasiões em que Ele enfrentou a inveja
e a ira de fariseus e doutores da Lei, restaurando vidas de pessoas que, não
fosse a Sua intervenção, estariam condenadas à execração pública.
Além das Escrituras
Sagradas registrarem os nomes de mulheres que sobressaíram em suas épocas, tais
como Débora, Rute, Ana e tantas outras, nosso Mestre demonstrou Seu amor
incondicional a mulheres cujo nome nem são conhecidos.
Mulheres como a samaritana
da fonte de Jacó, a mulher siro fenícia, a mulher com hemorragia incurável, a
mulher adúltera, foram atingidas pela Graça Redentora do Senhor Jesus, que
deu-lhes condição de viverem uma vida nova, libertas dos estigmas que lhes eram
imputados.
Como podemos, em sã
consciência, querer limitar a ação de nossas irmãs em nossas igrejas, se o
próprio Senhor Jesus as colocou em destaque?
Não foi um homem que lavou
os pés do Senhor com suas lágrimas...