Muito já foi escrito sobre a figura humana de Jesus Cristo. Os quatro evangelistas abordam, cada um sob
um prisma, o que Jesus ensinou, o que Jesus realizou enquanto aguardava o
clímax do Seu Ministério, que foi morrer na cruz e ressuscitar ao terceiro dia,
fato que foi narrado por todos.
A preocupação do
evangelista João foi demonstrar que, além de ser da descendência de Davi e por
conseqüência, Rei dos judeus –
enfoque dado por Mateus, Servo sofredor
- enfoque de Marcos, homem Deus –
fato que Lucas abordou, Jesus de Nazaré é Deus
encarnado homem.
Esta afirmação que João faz
no início do seu testemunho evangelístico ( João 1: 1-14) se confirma no
relato dos sinais e milagres que ele narra, com detalhes que só quem estava
presente poderia dar.
Antes mesmo de narrar o
milagre da transformação de água em vinho, nas Bodas de Caná da Galiléia, João
conta a conversão do preconceituoso Natanael ao ter seu primeiro encontro com
Jesus.( João1: 41-51)
Por estar presente, João pode
dar testemunho da demolição da incredulidade de Tomé, que mesmo depois de
conviver durante três anos com o Mestre, ainda tinha dúvidas...(
João 20: 24-28)
João estava presente quando
o cego de nascença voltou a ver, quando o coxo voltou a andar, quando Jesus
alimentou as multidões multiplicando pães e peixes, quando Jesus andou sobre as
águas.
Ele não ouviu contar, ele presenciou!
Não é possível, depois de
ter um encontro com Cristo, resistir ao desejo de proclamar aos quatro ventos,
para que todos ouçam, que Jesus Cristo é Emanuel – Deus conosco, lembrando que
Jesus nos incluiu quando afirmou a Tomé: Bem aventurados os que não viram e
creram!(João 20:29)