A primeira idéia que nos vem à mente quando se fala de infidelidade é a infidelidade conjugal. De fato, é a forma mais comum de traição, de descumprimento de votos ou compromissos assumidos, mas não é a única.
Existem, bem sabemos, outras formas de infidelidade. No nosso país, devido a fragilidade das leis, criou-se um novo tipo de infidelidade: a partidária, em que um candidato, eleito por um partido que o ajudou a se eleger, por interesses pessoais, troca de sigla e desestrutura todo o sistema...
( não deixa de se configurar a traição – ao eleitor e ao partido...)
No Antigo Testamento, a desobediência do povo de Deus às alianças feitas com Ele eram comparadas a adultério e como tal, punidas.
Uma forma sutil de infidelidade que Jesus Cristo mostra a seus discípulos e por extensão, a nós, é a omissão.
Na parábola dos talentos, ( Mateus 25:14-30) os que usaram os talentos que receberam e os multiplicaram são chamados servos bons e fiéis. O omisso que, por timidez ou covardia, enterrou o talento que recebera para aplicar, foi considerado pelo seu senhor, servo inútil.
Todo discípulo de Jesus Cristo, sem exceção, terá de prestar contas dos talentos que recebeu ao Senhor da Seara.
Eles devem ser utilizados a tempo e fora de tempo, pregando o Evangelho com coragem e ousadia, mas principalmente com nosso exemplo de vida. O que temos feito com as oportunidades que tivemos de falar do que Jesus Cristo fez em nossas vidas?
Embora sabendo que quem convence é o Espírito Santo, a quantas pessoas nós já apresentamos Jesus Cristo como O Salvador de nossas almas, o Único Mediador entre Deus e os homens?
