Quando André,
euforicamente, anunciou a Pedro “ Achamos o Messias”, ele
demonstrava a alegria de proclamar a grande notícia tão aguardada pelo povo de
Deus. ( João 1:41) O Messias, que havia nascido numa aldeia obscura e
vivera até os trinta anos no anonimato, fora reconhecido por João ( por nós chamado Batista) e já começava a reunir os que seriam seus discípulos. (
João 1:29-31 )
Havia necessidade, entretanto, de
cerimônia pública dirigida por um sacerdote, para reconhecimento por todos da
Sua autoridade e poder.
Apesar de João Batista,
humildemente, se achar indigno de ungir quem lhe era superior, foi instado a
fazê-lo pelo próprio Senhor Jesus, conforme narram os evangelistas.(João
1:27; Mateus 3:13-17 )
A unção, que antes era feita com
óleo, foi feita com água, às margens do rio Jordão e iniciou o processo que
ainda hoje chamamos Batismo.
O que sucedeu naquela oportunidade é
narrado pelos evangelistas. A descida do Espírito Santo em forma de pomba,
visível a todos que lá estavam, a voz celestial que ratificava a unção, audível
a todos, reconhecendo ser Jesus o Filho de Deus, foram fatos materiais
autenticando o fato maior, espiritual, que Jesus confirmaria posteriormente ao
declarar: “ Toda autoridade me foi dada no céu e na terra” ( Mateus 28:18-19 )
A recomendação de Jesus Cristo a
seus discípulos de batizarem todos os que O reconhecessem como o Ungido de
Deus, nada mais é que uma delegação de autoridade a nós, que O amamos e O
servimos.
Somos separados pelo Espírito Santo para servir ao Ungido de Deus,
batizados pelo mesmo Espírito Santo, que passa a habitar em nós e nos capacita
a proclamar ao mundo as Boas Novas de Salvação.