As Escrituras Sagradas são tão
maravilhosas, que permitem que seus leitores tirem lições profundas de textos
aparentemente cansativos, ou de difícil interpretação.
É o caso do Livro dos Juízes. À primeira vista, o leitor se depara com relatos
históricos sobre um povo cercado de outros povos, todos extremamente cruéis,
que além de guerrearem entre si, demonstravam uma violência tão exacerbada, que
lembra, em muito, os jornais de hoje...
O que nós, povo de Deus, aprendemos ao ler os relatos desse Livro é a
atuação do Espírito Santo de Deus na preservação do povo que havia sido
escolhido por Ele.
(
Note-se ainda que Juiz não era apenas
um árbitro de questões entre pessoas; era um líder que unia as tribos de
Israel, em períodos especiais, para combaterem os seus inimigos )
Com a história de Sansão, aprendemos
que não eram seus cabelos que lhe davam força. Os cabelos simbolizavam sua
força que, como a nossa, vem do Espírito Santo de Deus, para quem seus pais
haviam feito um voto, o qual foi quebrado por ele, que era fraco diante dos
prazeres do mundo.
Com Débora, juíza de Israel, aprendemos, entre outras coisas, que quando os homens se omitiram ou se
acovardaram diante do perigo, o Espírito de Deus suscitou uma mulher para
liderá-los.
A cada juiz escolhido pelo Espírito Santo seguia-se um período de
vitórias e prosperidade . O afastamento do povo de Israel do verdadeiro Deus,
cultuando imagens e ídolos, provocava derrotas, escravidão e miséria.
Ainda hoje permanece a verdade: Feliz é a nação cujo Deus é o
Senhor! (Salmo 33:12a