Um sentimento simples, mas às vezes complexo, que destrói os relacionamentos humanos é, sem dúvida, o preconceito.
Ele pode ser não só o causador de uma simples separação entre duas pessoas, como pode causar ( como foi o caso da II Guerra Mundial) a morte de milhões de pessoas, exterminadas por puro preconceito racial.
Jesus Cristo, durante o Seu Ministério, enfrentou toda a sorte de preconceitos e os venceu a todos.
Os judeus, como todos os povos em todas as épocas e lugares, ( e até os dias de hoje) não só se isolaram de seus vizinhos, como os discriminavam, tratando-os com o pejorativo gentios.
Os desafios que Cristo enfrentou – é bom repetir – e venceu todos, eram de tal intensidade, que até entre seus próprios discípulos perturbavam os relacionamentos. O comentário de Natanael, narrado por João, mostra quão era enraizado o preconceito dos judeus contra os galileus... ( João 1:46)
As narrativas de todos os evangelistas mostram Jesus quebrando paradigmas seculares. A samaritana do poço de Sicar não entendeu como um rabino judeu se dirigia a ela, mulher, samaritana, vivendo com um homem que nem era seu marido. Ele ressuscitou o filho do centurião romano, inimigo do seu povo. Ele tocou leprosos intocáveis e os curou. Ele fez refeições na casa de publicanos e pecadores. Ele curou um cego com saliva e lodo.
Suas parábolas, por diversas vezes incluíam propositalmente um personagem samaritano – execrado secularmente pelos judeus, para mostrar que, para Deus, todos somos iguais, quando adotados em Cristo Jesus.
A promessa feita ao ladrão, na cruz, abriu as portas do Paraíso, dando certeza de perdão a todos os criminosos realmente arrependidos.( Lc. 23:43)