Existe uma
idéia, quase que generalizada, de que profecias são apenas previsões do futuro.
Profetizar, muito mais do que anunciar o que está por vir, é também e
principalmente, anunciar o que o Senhor nosso Deus determina que seja revelado,
mesmo que seja necessário repetir o que já é conhecido.
As Escrituras Sagradas são a coleção
de livros escritos há mais de dois mil anos por ( como nos ensina o Breve
Catecismo) homens santos inspirados pelo
Espírito Santo.
Do primeiro ao último livro, a
Bíblia Sagrada dos cristãos é repleta de profecias. O Livro dos Salmos, por
exemplo, mesmo sendo uma coletânea de poesias, profetiza desde o seu primeiro
capítulo, abençoando os que meditam na Lei do Senhor e anunciando a destruição
dos que dela escarnecem.
Com a confirmação das profecias
messiânicas e a chegada do Senhor Jesus, os evangelistas registraram não só seus ensinos e milagres, mas também as
revelações do próprio Senhor Jesus - o Profeta Maior - sobre o que ainda aconteceria até a
Sua volta em Poder e Glória.
Enganam-se os que, sem prestar a
devida atenção ao que lêem, julgam ser o Livro da Revelação – o Apocalipse –
apenas profecias sobre o que acontecerá no final dos tempos. Ele trata de
coisas que já se passaram, coisas que estão acontecendo e as que ainda estão
por acontecer. ( cap. 1:19)
Nós, os que perseveramos, vemos a
cada dia a confirmação dos sinais que Ele anunciou e que já estão acontecendo.
O apóstolo Pedro, ao exortar o povo
de Deus em suas cartas, profetiza sobre o aumento progressivo da corrupção e do
número de escarnecedores, sinal de que o fim está cada vez mais próximo. ( II
Pedro 3:1-13)