Um dos maiores equívocos que estamos vivendo é a falsa idéia de que só temos direitos. Talvez pelo fato de ter havido um período em que os direitos básicos do cidadão foram cerceados ( e até suprimidos) a idéia de liberdade extrapolou o limite da razão e foi deturpada por uma tentativa maligna de implantar a libertinagem e a licenciosidade generalizadas.
Ainda existem focos de resistência, dos quais participamos nós, o povo escolhido pelo Criador. Por isso somos muitas vezes hostilizados pelos defensores da corrupção e da omissão.
“É assim mesmo” – “Fazer o quê?” – “Todo mundo está fazendo...” são frases que escutamos, quando procuramos corrigir alguém que cedeu às influências do ambiente que nos cerca.
Um dos exemplos mais claros e comuns é a maneira de falar.
Criou-se uma falácia que o falar certo é errado; certo é falar errado, para poder ser entendido pelos semelhantes. “ Se eu falar certo, ninguém vai me entender”, disse uma vez um estudante de Direito, se desculpando pelo linguajar inadequado à profissão que escolheu seguir.
O início de tudo está na educação, que deveria ser a base do relacionamento nos lares.
O que nossas crianças escutam em casa? O quê elas vêem? Quais são os limites no falar, no agir, que impomos aos mais jovens? Que exemplos de conduta estamos dando? Que herança deixaremos para os que nos cercam? Estamos na era do “ Deixa p´ra lá?”
Direitos todos nós temos, e lutamos por readquiri-los; e os deveres?
Ainda é tempo de reinstalar a máxima:
Para ter direitos, cumpra seus deveres.
O Salmo 1 nos mostra o caminho do cristão. Leia-o, todo, se puder.
