MOTIVO DA EXISTÊNCIA DO BLOG

O motivo fundamental da existência do meu Blog, é divulgar os textos que meu marido Edno escreve toda semana, tendo como fonte a temática da nossa Igreja.

Que Deus nos abençoe!

terça-feira, 21 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

19-06-2011 - EU CREIO NO OUTRO CONSOLADOR, O DEUS ESPIRITO SANTO

Leitura bíblicas: Atos 2. 1 – 13; Jo. 14: 16 – 31 e Rm. 8: 26 – 30


“Até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco”. Atos 1. 2 e 4 e João 14.16
O Espírito Santo é Deus em nós. “Havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito do Deus Eterno pairava por sobre as águas”. (Gn 1.2b).
O Pentecostes é uma réplica divina aos homens da torre de Babel: Babel é confusão de línguas – ninguém se entendia – já no Pentecostes foi comunhão. “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas... (At 2.4) ...Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?” (Atos 2.11b).
Todos entendiam, todos os batizados.
Vivemos a Era do Espírito Santo, que é “o outro consolador”. A presença de Deus entre os homens, na pessoa de Jesus Cristo, é altamente consoladora. Jesus de Nazaré é o Emanuel, Deus conosco: “Doce presença. Presença Santa”, absolutamente consoladora. Ao despedir-se dos seus discípulos, Jesus declara: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros”. (João 14.18).
Como vimos, no Dia de Pentecostes “estavam todos reunidos no mesmo lugar... Todos ficaram cheios do Espírito Santo”.(Atos 2. 1 e 4). É o que a Bíblia ensina e a igreja crê, professa, proclama e vive, ou deve viver, pôr em prática.
I. A TRÍPLICE MISSÃO DO OUTRO CONSOLADOR: ESTAR PARA SEMPRE CONOSCO, GUIAR-NOS A TODA VERDADE E FAZER-NOS LEMBRAR
A síntese da missão do outro consolador, em João 16.13, é magnífica. Destacamos:
a)A permanência: O Consolador veio para ficar para sempre com e nos regenerados.
Disse Jesus: “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco”. (João 14.16).
De fato, o Consolador veio do céu como vento impetuoso e línguas de fogo “e pousou uma sobre cada um deles”. (Atos 2. 3).
Jesus rogou e o Pai atendeu. Em Lucas 24. 49 foi o Senhor Jesus quem fez a promessa do outro Consolador, o Espírito Santo da promessa ou prometido. Diz ele: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
O Credo Niceno (de Nicéia, 325), diz: “Creio no Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho; e, que, juntamente com o Pai e o Filho, é adorado e glorificado, o qual falou pelos profetas”.
O Espírito Santo está na Igreja e no cristão nascido de novo, por ser membro do Corpo de Cristo, que é a Igreja.
b) É o Espírito da verdade, que nos guia a toda a verdade e nos faz lembrar...
Toda comunicação inteligente e clara tem o Espírito Santo como agente, é comprometida com a verdade e tem conseqüências eternas: nós pregamos, mas é o Espírito Santo quem convence e converte. Conversão é, portanto, obra de Deus. E tudo o que Deus faz dura para sempre. Eis o porquê de crermos na perseverança dos salvos. Nós não nos convertemos, fomos convencidos e convertidos pelo Espírito Santo. A obra do Espírito é perfeita, completa e definitiva.
O homem de Deus, Rev. Antônio Elias, pregava, certa vez, na praça pública de uma cidade interiorana, o coral acabara de cantar e ele leu o versículo bíblico, levantou os olhos, e eis que vinha lá na extremidade da Praça um bêbado cambaleante, na direção do grupo. E o Reverendo Antonio Elias disse: “Sempre que aparece um bêbado Deus vai abençoar a reunião”. Não deu outra, o bêbado parou bem em frente ao pregador e disse: “Eu conheço o senhor” E o Rev. disse: Que bom!” O bêbado prosseguiu: “Da outra vez que o senhor esteve aqui, no ano passado, o senhor me converteu!” E o Rev. Antonio Elias com graça e firmeza foi logo dizendo: “É, só pode ter sido eu” Porque se fosse o Espírito Santo o senhor não estaria bêbado, como está!” é uma história verídica que encerra uma grande verdade!
O Espírito Santo convence, converte e transforma: E faz lembrar... Lembrar o que Jesus fez e ensinou, lembrar a Palavra de Deus e os fatos relevantes da vida.
O poeta sacro escreveu e nós cantamos, em forma de oração: “Aviva em nós as forças da memória, pois sempre mais queremos conhecer / O Rei dos céus, o Cristo cuja glória / Enleva os santos anjos de prazer. Amém”. (HNC 3, 3ª Estrofe, parte b)
II) ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA, NÃO UMA FORÇA IMPESSOAL.
O termo “Espírito” pode querer ensinar a idéia de mera energia ou força impessoal, que “agita” as pessoas e depois as deixa. No Antigo Testamento, o Espírito do Senhor era concedido a algumas pessoas, para uma missão específica, por tempo limitado e poderia vir a ser retirado ou afastar-se da pessoa: o Espírito do Senhor se retirou do Rei Saul; deixou Sansão por um tempo. Davi, no Salmo 51. 11, orou dizendo: “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito”.
Já no Novo Testamento o Espírito Santo foi derramado no Pentencoste e diz Lucas, em Atos 2.4, “Todos ficaram cheios do Espírito...” E Pedro declara em seu discurso, citando o Profeta Joel 2: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda carne...”
Entende-se sobre os eleitos de Deus, sobre o Corpo de Cristo, a Igreja. Ele veio para ficar para sempre conosco, como estamos estudando em João 14. 16-31.
A passagem indica claramente que o Espírito Santo não é meramente um poder, uma força impessoal, mas é uma pessoa, da mesma forma que o Pai e o Filho.
Ele é o outro Consolador ou Auxiliador. O termo no original é “parácleto”, indica que Ele é a pessoa chamada para estar ao lado, junto e dentro para auxiliar. O Espírito é um Auxiliador em muitos aspectos: Ele conforta, as ênfases principais de João 14 são “conforto” e “consolo”; Ele ensina; Guia a toda a verdade; faz com que os discípulos se lembrem dos ensinos e feitos poderosos de Cristo; habita em nós como fonte inesgotável de inspiração e de vida (Jo 14. 17 e 24).
O Pai e o Filho enviaram o Espírito Santo sobre os discípulos, sobre a igreja, a fim de confortá-los, admoestá-los, ensiná-los e guiá-los, enfim, para fornecer qualquer ajuda espiritual que fosse necessária.

III) ATRIBUTOS PESSOAIS DO ESPÍRITO SANTO
Ele fala, ensina, dirige a obra missionária (João 14.26; 15. 26; Atos 15.28; Atos 16. 6 e 7; Rm 8.26; I Co 12.11; I Tm 4. 1; Ap 22. 17).
A relação do Espírito Santo com o Pai e o Filho é descrita como de um teor tal que indica ser Ele uma pessoa, como o Pai e o Filho o são: (Mt 28.19; I Co 12. 4 – 6; II Co 13. 13; I Pe 1. 1 e 2.
Pela mesma razão, se Jesus é divino, o Espírito também o é. Vimos na Bíblia nomes divinos atribuídos ao Espírito Santo (Atos 5. 4, 5; 28. 25; Hb 10. 15.16).
Atributos divinos essenciais são a Ele atribuídos, tais como: eternidade, onipresença, onipotência, onisciência (1ª Co 2.10; 12. 4 – 6; Hb 9.14); e obras divinas são pressupostas como dele (Mt 12.18; Lc 4.18; Jo 14.16; I Co 12. 2-11; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.12).
Passagens como Mateus 28.19, na Grande Comissão, a ordem de batizar em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; na bênção Apostólica em 2 Co 13.13, indicam que os três são plenamente iguais em essência, poder e glória.


CONCLUSÕES E APLICAÇÕES PRÁTICAS:
1º) Todo crente, nascido de novo, é batizado com, pelo e no Espírito Santo, no ato da conversão, regeneração ou novo nascimento. Leia, por favor, João 3. 5 e 6; 1 Co 12.3.
2º) Cuidado, irmão, para não julgar quem na igreja tem ou não tem o Espírito Santo.: Isto é pecado! Leia primeiro I Co 3. 16 e 17 e Rm 8. 9: “Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem”.
3º) Nas horas mais angustiosas da vida é bom ter a certeza de que o Consolador já está do lado de dentro; e que “nos assiste em nossas fraquezas”. (Rm 8.26).
4º) “Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio Senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster”. (Rm 14.4).
5º) Lembre-se, sempre, da prática obediente da Palavra de Deus: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”. (Rm 14.12). Oremos uns pelos outros.
 Rev. Guilhermino Cunha  -  Pastor  Efetivo da Igreja ´Presbiteriana do Rio de Janeiro.













20-06-2011 COMPARAÇÕES

Um dos recursos mais utilizados para facilitar o aprendizado é usar comparações. Coisas desconhecidas ou complexas, difíceis de entender, quando comparadas com outras, simples e conhecidas, tornam-se mais accessíveis a quem ouve ou lê.
Jesus Cristo, o Mestre por excelência, utilizou fartamente comparações, para explicar a seus discípulos o inexplicável, usando exemplos de coisas materiais, simples, para falar das espirituais, complexas.
Ele comparou Deus Pai ao homem cujo filho havia se afastado e que comemora sua volta com alegria e festa.( Lc.15:11-32) Comparou-se ao pão que nutre a alma, o Pão vivo que desceu dos céus. ( João 6:35-51). Comparou o Espírito Santo à água, sem a qual ninguém sobrevive.( Jo. 4:14)
A ação da água, símbolo do Espírito Santo, é utilizada não só para exemplificar unção ( como no Batismo de Jesus), como também para lavar simbolicamente os nossos pecados, mas pode ser vista como o elemento essencial para unir substâncias totalmente diferentes como areia, cimento e pedra, formando um bloco de concreto, difícil de ser desfeito.
É o Espírito Santo que possibilita a Comunhão dos Santos, na qual declaramos crer. Foi pela ação do Espírito Santo, no Pentecostes, que todos os que ali estavam passaram a usufruir da comum união, independendo de raça, língua ou nação. ( Atos 2: 42-47)
Ele, o Espírito Santo, o Outro Consolador prometido por Jesus Cristo a seus discípulos ( Jo. 14:16 ) é que ainda hoje nos une e nos mantém unidos.
Consolar não é apenas ser solidário. É sustentar, apoiar, defender, orientar, zelar, cuidar, dirigir, corrigir e preservar a nossa unidade até que Jesus Cristo volte.