As duas virtudes
que completam a relação paulina têm a ver com o comportamento do cristão, face
aos desafios que o mundo lhe apresenta.
Mansidão
e domínio próprio se interligam, quando somos desafiados a reagir às
provocações do inimigo de nossas almas. Vez por outra acintosamente, mas, na
maioria das vezes, de forma sutil e “inocente”.
O apóstolo Pedro nos adverte para
como devemos agir quando as perseguições dos que não aceitam Cristo nos
atingirem ( I Pe. 3: 16-23), mas o mais difícil é conviver com as
diferenças que existem entre nós mesmos...
O convite que Jesus Cristo faz a
todos nós adiciona à mansidão uma nova virtude, que quase não é lembrada: humildade.( Mateus 11: 29)
Saber receber um não é um enorme desafio.
Alguém já disse: “Quer saber quem
realmente é uma pessoa? Contrarie suas idéias...”
Paulo sintetiza sua dificuldade em
dominar sua própria personalidade confessando: “porque não faço o bem que
prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.” (Romanos 7:19)
Sobre o procedimento do cristão com
relação a “ coisinhas inocentes” que “não
têm nada demais que o cristão também faça”, “ todo mundo faz...”, ele
orienta: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convém” e
arremata: “ todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por
nenhuma delas”( I Coríntios 6:12)
É o Espírito
Santo que nos dá o discernimento para manter o equilíbrio emocional, quando
somos provocados e tentados a reagir
como todos fazem. Jesus Cristo, prevendo isso, orou ao Pai, por nós: “ Não
peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal” ( João 17:15)