Quando paramos para analisar o crescimento da Igreja de Jesus Cristo,
ficamos maravilhados com a idéia de como foi possível em tão pouco espaço de
tempo, ela ter atingido todo o mundo conhecido da época.
Lembramos, por associação
de idéias, das parábolas de Jesus Cristo, comparando o Reino de Deus a um grão
de mostarda, ou também a ação progressiva da sua Palavra à reação química do
fermento.( Mateus 13:31-33)
A expansão da Igreja
Primitiva foi tão rápida e extensa, que em menos de um século tinha atingido as
mais longínquas regiões, se tomarmos por centro geográfico a pequenina Belém,
ou a desprezada Nazaré, ou ainda a destruída Jerusalém... Para que isso acontecesse, sem a menor
sombra de dúvida, foi necessário que um homem fosse especialmente escolhido.
Que tivesse a cultura
grega, que falasse várias línguas, que conhecesse profundamente a teologia
judaica e enfim, que fosse pleno do Espírito Santo.
Paradoxalmente, este homem
especial estava à frente dos perseguidores
daqueles que foram chamados primeiramente Os Seguidores do Caminho e depois, pejorativamente cristãos, ou Seguidores de Cristo.
O relato que Lucas faz no
Livro de Atos acerca das circunstâncias que tiveram que ser modificadas para
que a expansão do Evangelho se realizasse, nos deixa, repito, maravilhados,
pela riqueza de detalhes.
Só como aconteceu a
conversão de Saulo de Tarso e sua decisão de seguir a Cristo, já seria
suficiente para termos convicção de que algo sobrenatural tinha acontecido.
Pela ação do Espírito
Santo, toda a História mudou de rumo.
Isto, porém, estudaremos no próximo ano, com a
permissão Dele.