O dito popular “ água demais, mata a planta” é sempre
usado para alertar para o perigo que existe no exagero, em qualquer
circunstância.
( Até o excesso de carinho pode
complicar um relacionamento entre pessoas que se amam...)
Na vida cristã, é muito comum o
crente recém convertido, no ardor da sua nova paixão, querer demonstrar a todo
momento e sob qualquer pretexto, seu
amor a Cristo Jesus e excessos muitas vezes são cometidos...
Esta deve ter sido a situação da
Igreja de Corinto na época do apóstolo Paulo.
Quem estuda as cartas paulinas, percebe o que ele está transmitindo aos
crentes daquela igreja, depois de receber informações sobre os fatos que lá
estavam acontecendo.
O capítulo 14 da sua primeira carta nos dá a idéia do cuidado que Paulo
teve ao tratar dos exageros que estavam sendo cometidos com respeito à
utilização dos dons com que o Espírito Santo tinha presenteado os membros
daquela igreja.
Havia até disputa entre eles para saber quem tinha mais dons e quais os
mais importantes, conforme pode ser percebido nos capítulos anteriores.
Paulo põe “ordem na casa” e dá mais uma aula de ética cristã, que deveria
ser lida e seguida por muitos líderes de nossas igrejas, que ainda se preocupam
com detalhes, esquecendo o essencial.
Deus não se agrada de confusão ou tumulto, mesmo que seja com intenção de
louva-Lo; principalmente no templo, lugar que deveria ser reservado para
adoração. É assim que Paulo termina sua admoestação: