O intuito do
apóstolo Paulo ao escrever suas epístolas, em muita oportunidades, foi de
exortar seus leitores a manterem uma postura condizente com a fé que
professavam.
Ele sabia como isso era difícil,
pois ele próprio travava batalhas pessoais consigo mesmo, a ponto de confessar
que o bem que queria, não conseguia fazer, mas o mal que não queria, esse
estava sempre presente...
Essa é uma batalha milenar, que o
cristão trava a todo instante, todos os dias, durante toda a sua existência.
Somente pela ação do Espírito Santo pode se conseguir vitória, mas as
batalhas não cessam, porque, já disse um filósofo, o maior inimigo do homem é o
próprio homem...
É com este pensamento que Paulo
escreve aos cristãos da Galácia, mostrando o antagonismo entre as “obras da
carne” e o fruto do Espírito.
A partir do momento em que o
Espírito Santo passa a habitar em nós acontece uma verdadeira transformação de
filosofia de vida, que transparece aos que nos cercam.
Este fenômeno, Paulo esclarece, pode ser enunciado em síntese, como sendo
fruto da ação do Espírito Santo em nossos corações e mentes.
Ele enumera no capítulo 6 desta
carta, algumas das chamadas “obras da carne”, para imediatamente se lhes
contrapor os sentimentos que são gerados pela ação do Espírito Santo.
Se os dons espirituais são presentes
do Espírito Santo para serem usados pelos Seus escolhidos na propagação do
Evangelho de Cristo Jesus, os sentimentos fruto da ação do Espírito Santo
autenticam Sua presença em nós.
Por isso, preconiza Paulo, enchei-vos do
Espírito Santo ( Ef. 5:18)