Nós temos no Brasil um dos melhores conjuntos de leis de proteção à criança
e ao adolescente.
A grande dificuldade é,
como sempre acontece, fazer com que elas sejam cumpridas, começando pelas
próprias autoridades...
O povo cristão, que tem sua
base doutrinária nas Escrituras Sagradas, sabe a importância da família na
formação do caráter do cidadão.
O Antigo Testamento está
repleto de admoestações e recomendações aos chefes de família para cuidarem de
seus filhos desde pequeninos.
( Ninguém, em sã
consciência, pode admitir que os pais de um recém nascido deixem de registrá-lo
no cartório, garantindo-lhe a cidadania, nem de aplicar-lhe as vacinas
obrigatórias, garantindo-lhe um início de vida saudável e imunizando-o contra
doenças próprias da infância...)
Se fazemos isto com relação
à parte jurídica e com relação à saúde, por que não tomar providências, também,
no que se refere a questão mais importante, que é a espiritual?
Não é somente importante,
mas imprescindível, que os pais levem seus filhos não apenas à presença da
congregação a que façam parte, para apresentá-lo, nem somente levá-lo para ser
batizado e depois deixá-lo sofrendo as influências do mundo, com todo o seu arsenal de armadilhas...
Os evangelistas narram que foram
os pais que, mesmo contra a vontade dos discípulos de Jesus Cristo, levaram
seus filhos para que Ele os abençoasse. A
Lei de Moisés já vigorava e determinava
como deveriam proceder os pais com seus filhos. ( Deuteronômio 6:1-9)
Eles foram além. Não esperaram que seus filhos tivessem discernimento para
escolher...
Receber bênção, quanto mais
cedo, melhor.