Toda vez que
acontece alguma tragédia ou catástrofe, é comum serem ouvidas perguntas feitas
pelos que não tem o privilégio de crer no Criador de todas as coisas e nem no
Seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, Salvador nosso, tais como: “ Onde estava Deus quando isso aconteceu?”
ou “Que Deus é este que permite que isto aconteça?”
O poeta Castro Alves, no seu poema Navio
Negreiro, ante a estupidez que era o comércio de escravos existente na sua
época, chega a clamar a Deus: “ Onde estás, que não respondes?”
É do ser humano, face a situações em que não haja vislumbre de ajuda,
clamar a Deus e em algumas, supor que Deus o desamparou.
Nosso Mestre e Senhor, Jesus Cristo, tendo se despojado de sua Glória e
assumido a condição humana, nos dá exemplos destes sentimentos, no Getsêmane e
no Calvário.
Sentindo-se fraco diante da missão
para a qual viera ao mundo, Ele pede, humanamente, que Deus o livre, mas o
Espírito prevalece e o fortalece para dizer: “...entretanto, seja feita a Tua
vontade e não a minha.”
No Calvário, assumindo todos os pecados da Humanidade, Ele sentiu sem ter
pecado, o maior castigo para o pecado, que é a morte sem Deus e clamou: “
Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?”
O mesmo Deus que permite que todas as tragédias aconteçam enquanto não se
cumprir o fim dos tempos, é o Deus que permitiu que Jesus, seu único Filho,
morresse a morte infame na cruz do Calvário, para redimir os que Nele crêem (
João 3:16).
É Ele que nos promete que quando voltar, enxugará dos olhos toda a
lágrima, porque a morte não mais existirá ( Apocalipse 21:4) Eu creio nisso.