Entre as datas
festivas cristãs, uma que tem sido pouco lembrada ou mesmo esquecida,
certamente é o Dia de Pentecostes.
Herdado da festividade judaica
realizada cinqüenta dias após a Páscoa ( daí o seu nome) ele comemorava o
início da colheita e entrega a Deus das primícias do que havia sido ceifado.
Para os cristãos, Pentecostes marca
o Dia da Descida do Espírito Santo,
em caráter definitivo, para habitar conosco e em cada um de nós.
Foi o cumprimento da promessa feita
por Jesus Cristo a seus discípulos ( João 14: 16-17) e cumprimento da
profecia de Joel ( Joel 2:28)
Nós consideramos, com muita razão,
ser o início da verdadeira e real Nova Era, a Era do Espírito Santo, que se
estenderá até o Grande Dia da Volta de
Nosso Senhor Jesus Cristo, para estabelecer, aí sim, em definitivo, Seu
Reino Eterno.
Entre as atribuições que o Espírito
Santo tem, uma delas é de ser o responsável por nós, até a volta de Cristo
Jesus, em Poder e Glória.
Para melhor compreensão desta
atribuição, podemos compará-la com a do fiel
depositário, que é alguém, designado por um juiz, para tomar conta de um
bem valioso, que ainda não foi entregue a seu verdadeiro dono, por estar em
litígio.
Nós somos propriedade exclusiva de
Deus. ( I Pedro 2:9) Como tais, somos preciosos para Ele, apesar de
todos os nossos pecados e defeitos.
Esta é a certeza que temos, sentindo
a presença do Espírito Santo em nós, nos alertando contra os perigos malignos,
nos “dirigindo a pastos verdejantes e águas tranqüilas”, mas também e
principalmente, nos corrigindo, quando nos desviamos do caminho certo, rumo à
Eternidade.