Com o progresso científico na área da Genética, a cada dia aumentam os casos
de comprovação de paternidade, com base em comparações de DNA. ( O último
noticiado foi de alguém que, se dizendo filha do piloto automobilístico Ayrton
Senna, pleiteia participar de uma herança que é estimada em torno de 400
milhões de reais...)
Realidade ou não, qualquer
pessoa que se intitula herdeiro de outrem, provoca sempre uma reação de outros,
em busca de comprovação.
Não é de admirar, pois, que
os judeus questionassem aquele carpinteiro, filho de um também carpinteiro, que
era anunciado e reconhecido como da descendência de Davi, rei de Israel e por
este motivo, merecedor de toda honra e respeito.
A mentalidade da época não
atingira a complexidade e a extensão do Reino que Jesus de Nazaré anunciava ter
chegado, nem a profundidade que este anúncio tinha, quando Ele, o único
herdeiro, se dispunha a dividir a herança com todos os que Nele cressem...
O questionamento de
fariseus, saduceus, escribas e doutores da Lei se restringia ao aspecto
material da genealogia. (O evangelista
Mateus, por ser de origem judaica, se preocupara, no seu relato evangelístico,
em estabelecer toda a linha genealógica de Jesus...) ( Mateus 1:1-17)
Contestado e confrontado,
Jesus Cristo lhes propõe uma pergunta, para a qual eles não tiveram resposta.(
Mateus 22:41-46)
A resposta mais
esclarecedora foi dada algum tempo depois, a Pôncio Pilatos, quando este
interroga Jesus: “ És tu o rei dos
judeus?”
“O meu Reino não é deste mundo” (
João 18:36)
A
nossa herança não se restringe apenas a esta vida. Aleluia