MOTIVO DA EXISTÊNCIA DO BLOG

O motivo fundamental da existência do meu Blog, é divulgar os textos que meu marido Edno escreve toda semana, tendo como fonte a temática da nossa Igreja.

Que Deus nos abençoe!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

28 / 3 / 2011 ATOS DE MISERICÓRDIA



O valor e significado das palavras tanto pode aumentar como diminuir, dependendo das mais variadas circunstâncias. Misericórdia, é uma dessas palavras que, com o passar do tempo, foi se tornando mais abrangente.

Ela foi incorporando outros sentidos, por ser usada para significar empatia, solidariedade, caridade, compaixão.

Nós, cristãos, já a usamos nos termos Atos de misericórdia ou Exercício da misericórdia, em várias situações que fazem parte do nosso dia a dia, englobando atividades que deveriam ser inerentes a todo ser humano, mas que, por estarem se tornando cada vez mais raras, foram colocadas no chamado “ Ministério da Misericórdia”.

No mundo agitado de hoje, a visitação a idosos, a doentes, a encarcerados, à órfãos e à viúvas passou a fazer parte das atividades deste “Ministério”. Até uma carta ou um telefonema de solidariedade estão supervalorizados, pela sua raridade entre nós...

As Escrituras Sagradas apresentam a Misericórdia Divina com um aspecto que está quase esquecido: Ela é apresentada como Amor, acompanhado de Perdão.

Nos Salmos ela se repete tanto, que num deles - o 136 - é como uma litania, com o refrão: “porque a Sua misericórdia dura para sempre”.

Jesus Cristo, ao iniciar o Sermão Magno, ensina que os que exercem o difícil ato de misericórdia – Perdoar – certamente serão também perdoados.

Não foi sem motivo que Ele, ao ser solicitado por seus discípulos a ensinar-lhes como deveriam orar, incluiu no Modelo de Oração ( que, com simplicidade, chamamos de Pai nosso ) o maior desafio para o cristão:

“ Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos...”


4 / 4 / 2011 PURO E SINCERO


Conta-se que o filósofo e matemático grego Arquimedes, ao descobrir a maneira de poder confirmar a quantidade e pureza do ouro da coroa do rei, sem danificá-la, baseado apenas em cálculos matemáticos, de tanta alegria, saiu pelas ruas, gritando: Eureka! ( Achei!)

A palavra sincero – aquele que fala a verdade - deriva da garantia de qualidade de obras de escultura ( sem cera) que, quando apresentavam defeitos, eram cobertas com cera, para disfarçá-los.

Sinceridade é atributo daqueles que não mentem, nem fingem ser o que não são.

É sobre esses que Jesus Cristo está falando, quando os qualifica de puros de coração, que verão a Deus face a face ( Mateus 5: 8)

Nós todos sabemos que Santificação é um processo contínuo de purificação, que começa pela ação do Espírito Santo de Deus na mente do ser humano, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo.( João 16:8))

Reconhecendo seu pecado e arrependendo-se sinceramente dele, inicia-se o processo de purificação do pecador que, passando pela justificação, mediante o sacrifício único e suficiente de Jesus Cristo na cruz do Calvário, só termina com a glorificação em Cristo, na Eternidade.

Assim como o ouro, que para ser separado de impurezas precisa passar pelo fogo, em altas temperaturas, o pecador para ser purificado, passa por provações, permitidas para aqueles a quem Deus escolheu, que levam à Santificação, sem a qual, ninguém pode ver a Deus ( Hebreus 12:14)

Esta, pois, é a oração do salmista, que anseia pela presença de Deus, que abre seu coração para ser sondado ( Salmo 139:23-24 ) e suplica: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro...” ( Salmo 51:10 a)


11 / 4 / 2011 PROMOTORES DE PAZ


Uma idéia equivocada, que a maioria das pessoas têm, é sobre o exercício da função de Promotor de Justiça. Ele é tido apenas como acusador daqueles que cometem crimes contra a sociedade, quando, na realidade, ele é o representante de uma das partes interessadas na promoção da Justiça, no caso, a sociedade como um todo.

Nós, cristãos, somos ( ou deveríamos ser ) promotores de paz.

Não apenas pacifistas, mas pacificadores.

Não apenas com palavras, como diz o apóstolo Tiago, mas com atos de paz. ( Tg. 1:19-27)

Nosso Mestre e Senhor nos ensinou que para sermos considerados filhos de Deus, é necessário que sejamos pacificadores ( Mateus 5:9)

Exemplos de pacificadores que a História nos mostra, dignos de serem mencionados: Um, estrangeiro, merecedor de honras internacionais, que resistia a todas as injustiças com atitudes pacificadoras – Ghandi.
Outro, um brasileiro de nome Candido Mariano da Silva Rondon, militar que não usava armas para promover a paz entre os nativos deste país e os que, se dizendo donos das terras, as invadiam armados, a pretexto de “civilizá-los”... Seu lema: “ Morrer, se preciso for. Matar, nunca!”
Quem mais se aproximou dos ensinamentos de Cristo foi, paradoxalmente, um dos maiores perseguidores dos cristãos de sua época, o apóstolo Paulo. São dele as instruções básicas de Ética para Promotores de Paz, que constam no nosso Manual de Fé e de prática, a Bíblia Sagrada:

“ Se possível, no que depender de vós, tende paz com todos os homens”. “ Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”


( Romanos 12: 1- 21)