O relacionamento
Criador – criaturas, que depois de
Jesus Cristo, passou de Senhor – servos, para Pai
– filhos, foi, como sempre
acontece, iniciativa de Deus Pai que, enviando Seu filho para ser o único
Mediador entre nós e Ele, possibilitou que isso acontecesse.
( Já na oração que Jesus Cristo
ensinou a seus discípulos e que nós aprendemos desde a infância, Deus é tratado
como Pai nosso e por Tu, o que demonstra intimidade total.)
Em diversas parábolas, Jesus procura
dar ênfase a este fato, mas com certeza, a mais emocionante de todas é a do filho perdido ( chamado pródigo) que
fecha a trilogia ovelha perdida, dracma
perdida e filho perdido.
Em todas três, Ele realça a alegria
de quem reencontra o que estava perdido e foi achado, depois de muita procura. (
Lucas 15: 3 -32)
Na parábola do filho perdido,
entretanto, um pequeno detalhe pode passar despercebido: É o pai que, estando
permanentemente à espera da volta do seu filho caçula, ao vê-lo ao longe, sai
ao seu encontro...
Da mesma forma, ao ver mais tarde
seu filho mais velho tomado de ciúmes, inveja e rancor, se recusando a
participar da “festa do retorno”, sai para trazê-lo de volta para casa...
É como Jesus compara o Amor de Deus
por nós, seus filhos adotados em Cristo Jesus , que toma a iniciativa de
reconciliação com Ele, mesmo sabendo que somos indignos de tal atitude.
Amor paterno, que tudo perdoa, não
porque mereçamos, mas porque Ele nos ama
incondicionalmente.
Falar sobre este Amor, só mesmo
repetindo o poeta sacro:
“Meu Deus, que amor! Meu Deus, que eterno
amor!” ( 88 N.C.)