Quando exaltamos
a pessoa de Jesus Cristo, chegamos às vezes a ser repetitivos, por ser Ele o
motivo de sermos quem somos e o que somos.
As Escrituras Sagradas, que cremos
ser a revelação do Criador para nortear nossas vidas, mostram nas narrativas dos evangelistas, as
incontáveis formas de apreciar os atributos do Cristo, suas qualidades, seus
ensinamentos, seus milagres, sua capacidade de síntese, seu profundo conhecimento
da alma humana, mas nada é mais desafiador do que as lições de humildade que
Ele nos legou.
Na época do Natal, sempre é bom
repetir as circunstâncias que cercaram o Seu nascimento.
A humildade demonstrada por José, assumindo
e enfrentando todas as conseqüências da paternidade a ele atribuída.
A humildade demonstrada por Maria,
aceitando uma maternidade sobrenatural e todos os seus envolvimentos.
O Rei dos reis, o Senhor dos
senhores, o Salvador da humanidade, cujo nascimento foi celebrado pelos anjos
em festa, optou por nascer numa humilde estrebaria porque – no dizer do
evangelista – não havia mais lugar para ele na cidade...
Sempre é lembrada na Páscoa a lição de humildade que Jesus transmitiu a
seus discípulos após a ceia, lavando-lhes os pés.
Como Mestre dos mestres que era, foi
dando o exemplo que Ele nos ensinou a sermos servos uns dos outros. Aos que
pleiteavam lugares de honra a seu lado, Ele esclareceu: “...Quem quiser ser o primeiro
entre vós, será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser
servido, mas para servir... ( Mateus 20:27-28a)