De todos os relatos dos evangelistas
sobre os milagres de Jesus Cristo, um dos mais detalhados e emocionantes é o
que o apóstolo João faz acerca da cura milagrosa do cego. (capítulo 9)
João narra o fato com a
credibilidade de quem estava presente e nos dá condição de participarmos como
espectadores privilegiados, tal a riqueza de detalhes que ele consegue
transmitir. Deus seja louvado!
Sobre este episódio muito
já foi escrito e o tema nunca será esgotado.
Cada trecho da narrativa dá margem a serem tiradas muitas
lições.
A timidez dos pais do cego
ao enfrentarem o interrogatório dos fariseus, que procuravam inutilmente uma
forma de contestar o milagre, a coragem do cego enfrentando até a expulsão da
sinagoga que lhe traria problemas futuros, são alguns dos temas mais
instigantes para uma reflexão.
O que mais emociona a quem
lê todo o capítulo, pela sua autenticidade, é o diálogo entre Jesus e o cego,
depois da expulsão.
Não foi o cego que saiu a
procura de Jesus. Foi Jesus que o procurou. O cego nem O reconheceu, nem mesmo
a Sua voz.
Jesus faz uma pergunta para
ouvir de viva voz a confissão do cego e então se revela como Aquele que veio ao
mundo para que ninguém mais andasse em trevas.
O maior milagre que Jesus
Cristo faz não é curar cegueiras físicas.
(Alguns tipos delas já podem ser diagnosticados e tratados pela ciência
moderna). A maior cegueira, que só Jesus Cristo é capaz de curar, é a cegueira
espiritual. Esta, só é curada quando alguém tem um encontro com Ele. O cego, ao
se lavar, obedecendo à Sua ordem, passou a enxergar.
Quando teve um encontro com Jesus Cristo, passou a
ver.