Entre as muitas
histórias que a Bíblia conta, nenhuma é mais instigante do que a contada no
Livro de Jó.
Considerado como o mais antigo livro
da Bíblia, ele narra a história de um homem que, tendo perdido tudo, só lhe
sobraram a mulher ( que mulher!...) e três amigos ( que amigos!...) Os diálogos
entre eles são ricos de detalhes e pensamentos filosóficos, mas o que mais
instiga o leitor é saber qual o motivo de tanta perda, o que eles não sabiam,
nem imaginavam.
Para a maioria das pessoas, Jó ficou
sendo conhecido como o símbolo da paciência. Na verdade, a maior qualidade de
Jó ( e a Bíblia confirma em várias oportunidades esse fato) era a sua submissão
à vontade de Deus.
Nem mesmo a perplexidade de Jó
diante de tanta desgraça o faz se rebelar contra o seu Criador. Ele dialoga com
Deus, querendo saber, apenas, o que havia feito de errado para sofrer tanto e
poder se justificar. Para ele, como ainda hoje acontece, existe um fenômeno causa – efeito, que dá idéia de que tudo
de bom é bênção de Deus e tudo de mal é castigo de Deus. Isto não é verdade e a
história de Jó nos ensina esta lição.
Ainda hoje é comum nós, cristãos,
sermos questionados por quem contesta a soberania de Deus com perguntas
capciosas como: “ Que Deus é este que
permite que você sofra tanto?” “Se Deus
é justo, por que tanta injustiça e impunidade?”
Para nós, os submissos à vontade
inquestionável de Deus pela fé, o Seu Espírito nos dá a resposta, através da
Sua Palavra:
O Deus que permite que eu sofra, é o
mesmo que enviou ao mundo Seu único filho - Jesus Cristo - e permitiu que Ele
morresse injustamente, para que todo aquele que Nele crê, viva com Ele
eternamente! ( João 3:16)
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