Quem já assistiu
alguma cerimônia de coroação de rei ou rainha, deve estar lembrado de quem
coloca na cabeça do monarca a coroa, que simboliza o poder que lhe é conferido.
Normalmente, é o principal sacerdote
religioso do país quem tem esta honra e privilégio. A pergunta é: Por quê?
Desde os tempos bíblicos é assim que
os reis são investidos de poder. Algumas exceções podem ser lembradas, como a
de Napoleão Bonaparte, que, desprezando a autoridade papal, coroou-se imperador
da França.
Como começou esta demonstração de
submissão dos reis a autoridade eclesiástica pode ser explicada lendo a
narrativa bíblica que consta no Livro de Samuel.
O povo judeu, que tinha juízes para
os dirigir, querendo imitar os outros povos vizinhos, que tinham reis, pediu a
Samuel, o sacerdote, que escolhesse alguém para ser ungido rei. Apenas por pura
e ingênua inveja...
Não adiantaram os argumentos que
Samuel apresentou, nem os avisos que ele fez sobre a relação custo / benefício
e mais, as conseqüências com que, certamente, o povo deveria arcar daí em diante... Queriam
porque queriam... É só acompanhar o relato bíblico e aprender as lições que as
Escrituras Sagradas ensinam...
A mais importante delas é: Quem escolhia e
capacitava os reis de Israel era o Espírito Santo de Deus. Enquanto o escolhido obedecia, era
mantido. Quando não, perdia o poder.
Essa é a
explicação da angústia do rei Davi, que tendo pecado contra o Espírito Santo,
clamava arrependido: “ Não retires de mim o Teu Espírito” (Salmo
51:11)
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