É comum, ao chegar o fim do ano, serem feitas retrospectivas e avaliações do
que foi feito e do que aconteceu. O principal objetivo deveria ser aprender com
os erros, reconhecendo-os para não repeti-los, e contar as bênçãos, para ter
forças para prosseguir, mas principalmente para agradecer.
Dizem as más línguas que o
brasileiro não tem memória. Não é verdade. O que está acontecendo é uma
estratégia maligna de saturar o povo com informações inúteis ou irrelevantes,
para desviar a atenção do que realmente deve ser guardado na memória e sempre
que for preciso, lembrado.
Dois exemplos podem ser
lembrados para ilustrar o argumento.
A certa altura de Seu
Ministério, Jesus Cristo faz uma avaliação, perguntando a seus discípulos: “Quem o povo diz que eu sou?” Depois da
resposta, que demonstrava as dúvidas existentes, Ele insiste: “E vós, quem dizeis que eu sou?” ( Mateus 16:13-15 )
O segundo fato é a pergunta
que Ele fez ao único leproso, dos dez que foram curados, que voltou para
agradecer: “Onde estão os outros nove?”
Neste final de ano, ficamos
fazendo a avaliação que todo cristão deveria fazer, não só em final de ano, mas
a todo momento:
Quem é Jesus Cristo para mim? Quem tenho sido eu, para Ele?
Será Jesus, para mim, apenas mais um filósofo, um
pensador, um profeta, “ um espírito de luz”? Quem é Jesus Cristo para mim? Quem tenho sido eu, para Ele?
Quantas vezes este ano, proclamei para alguém que Ele é o Filho de Deus, o meu Salvador e da
Humanidade? Será que somos iguais aquele doente que depois de curado, voltou para agradecer a
bênção, ( Lucas 17:11-19) ou fazemos parte do famigerado “grupo dos nove”?
A pior forma de injustiça é a ingratidão.
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