Quem tem o privilégio de ler o relato dos evangelistas Mateus e Lucas sobre
o anúncio e o nascimento de Jesus Cristo não pode deixar de admirar a coragem
de José e de Maria ao serem escolhidos para cuidar do Salvador da Humanidade.
Sobre Maria, mãe de Jesus,
muito já foi dito e até com exageros, próprios de quem ultrapassa o limite do
respeito e da admiração e entra para o perigoso terreno da idolatria...
Sobre José, todavia, poucas
vezes é ressaltada e exaltada a sua coragem e obediência a Deus.
Sua intenção de não execrar
a mulher que desposara sem conhecer e
que tomara conhecimento de já estar ela grávida, por si só já demonstra
uma firmeza de caráter inigualável.
Sua atitude de preservar a
mulher que Deus havia escolhido para ser a mãe do Messias, continua até o
término dos tempos normais.
O cumprimento da profecia
sobre o nascimento virginal do Messias foi mantido.
Sua ida a Belém, com sua
mulher em estado adiantado de gestação, com todas as dificuldades inerentes de
tempo e espaço para, obedecendo a lei dos homens, se alistar na cidade de seus
pais, é outra demonstração de coragem e respeito.
Com sua decisão, hoje
podemos fazer uma comparação simples dos dois fatos: Jesus Cristo, pela ação do
Espírito Santo, sendo o Filho Unigênito de Deus, é filho adotado de José.
Nós, nascidos em pecado, pela ação do Espírito Santo,
fomos feitos filhos de Deus, por adoção em Jesus Cristo.
Glória a Deus!
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