Para quem estuda os relatos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo ( é
preciso relembrar que o Evangelho é um só; os relatos é que são quatro) o
segundo, atribuído a João Marcos, impressiona pelo poder de síntese. Apesar de
ser de origem judaica, ele não se alonga em detalhes, indo sempre direto ao
ponto essencial.
Os estudiosos consideram
que o escritor seria parente de Simão Pedro, tendo compilado o que ouviu com o
que pode também ter visto. Seria o testemunho dado sobre a autoridade de Jesus
de Nazaré sobre tudo e sobre todos,
direcionado justamente aos romanos, que ostentavam e se jactavam de
exercer o domínio sobre os povos da época.
Os milagres narrados por Marcos demonstram que Jesus
tinha plena noção da necessidade de realizá-los, para poder, então, anunciar
que Seu Reino não se limitava à geografia. Ele deu a boa notícia da
possibilidade de Salvação a todos os povos, derrubando tabus e preconceitos.
Os milagres que realizou, narrados sucintamente por
Marcos, demonstram a autoridade que Jesus Cristo exercia sobre os homens, sobre
a Natureza e até sobre os demônios...
Negar Sua autoridade, não O reconhecendo como sendo o
Único Mediador entre Deus e os homens, torna quem O rejeita inferior aos
demônios, porque até os espíritos imundos reconheciam estar diante do Filho de
Deus e O obedeciam... (
Marcos 5:1-13)
Marcos também revela que os próprios discípulos de
Jesus não tinham noção da abrangência do Seu poder e autoridade, total e
absoluta.
Eles chegaram a se interrogar, maravilhados: “Quem
é este, que até o vento e o mar lhe
obedecem?” ( Marcos 4: 41)
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