Para melhor entendimento dos textos bíblicos, é necessário que estejamos sempre atentos ao contexto.
As comparações, metáforas e parábolas que Jesus Cristo usava para ensinar, não só a seus discípulos, mas a todos quantos O ouviam, são melhor assimiladas se colocadas no contexto certo Jesus viveu numa região em que a agricultura e a pesca eram os meios de sobrevivência, mas em muitas ocasiões, Ele usou comparações com outras atividades. A pecuária era uma delas. Era fácil entender o que Ele queria dizer, quando se referia à liderança que Ele exercia.
Para quem convivia com criação de ovelhas, reconhece-Lo como sendo O Bom Pastor não era difícil. Ele não se apresentou com um bom pastor. Ele se apresenta como O BOM PASTOR.
As características de um bom pastor já eram conhecidas pelos judeus desde os tempos do pastor de ovelhas que foi ungido Rei de Israel e por ele enunciadas no Salmo 23.
Além de guiar suas ovelhas a pastos verdejantes e águas tranqüilas, Jesus Cristo declara que o Bom pastor vai além: Ele dá a vida pelas suas ovelhas. Ele as conhece pelo nome ( e elas pelo Seu). Ele as conhece todas e quando alguma se fere, Ele cuida dela. Quando uma se desgarra, não é abandonada à própria sorte. Ele enfrentou a morte para resgate de todas elas.
Ele as protege e alerta contra os lobos vorazes que rondam os apriscos e mais ainda, se travestem para confundi-las.
Atualmente, pior que lobos em pele de ovelha, são os lobos travestidos de “pastores”. É preciso lembrar o que Ele mesmo afirmou: Só existe um rebanho e um só Pastor: JESUS CRISTO!
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