Neste domingo que comemoramos a Páscoa, nunca é demais lembrar aos que já sabem e dizer para os que não conhecem o real significado desse dia.
Realmente Páscoa é um dia de festa.
O povo judeu, entre outras festas religiosas, comemora a Páscoa aos quatorze dias do primeiro mês do ano judaico, conforme está escrito no livro de Levítico 23: 5.
Eles preparam uma mesa com comidas e bebidas especiais em todas as casas, porque esta é uma festa da família.
Todo um ritual é obedecido, cada iguaria tem um significado, cada cálice tem um sentido.
Nada acontece por acaso.
Quando Jesus de Nazaré entrou triunfalmente em Jerusalém montado num jumentinho ( para cumprir a profecia de Zacarias 9:9) o povo estava se preparando para comemorar a Páscoa judaica na cidade santa.
De todas as partes do mundo conhecido chegavam peregrinos para a festa da Páscoa e a dos pães asmos que a sucede.
É neste clima que Jesus e seus discípulos se reúnem no local que já havia sido reservado e sentam-se à mesa para celebrarem.
Durante a Ceia, o Mestre toma o pão e o reparte com os discípulos, fazendo mais uma vez a analogia entre o pão partido e o seu corpo que iria ser ferido em breve. Toma o cálice da Propiciação com vinho e o compara ao seu sangue, que seria derramado para propiciar a expiação dos pecados de todos os pecadores arrependidos, numa comparação com o sangue do cordeiro, que salvou da morte os primogênitos de Israel no Egito.
Provavelmente nem mesmo seus discípulos entenderam aquele ritual. A expectativa de prisão, julgamento e morte na cruz do amado Mestre não passava pelo pensamento de ninguém, a não ser daquele que viera ao mundo para que todas as profecias se cumprissem.
Logo após a Ceia, Jesus é preso, julgado, condenado e crucificado. Ele morre ladeado por dois malfeitores, pendurado numa cruz de madeira, fora dos limites da cidade, a morte mais infame que poderia existir para aquele povo.
“...Portanto, o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus!” ( Deuteronômio 21: 22 e 23 )
Ao nascer do sol, ao iniciar-se o primeiro dia da semana, Ele ressuscita e vence a morte!
O desespero, o desânimo, o medo, tudo desaparece quando Ele se apresenta, fala, come e bebe com seus discípulos.
A festa começa neste momento!
Não mais uma festa lembrando o passado. Uma festa de certeza no futuro!
Uma festa que começou naquele 1.º dia da semana e que nunca mais terá fim! Festa eterna! Festa que se consumará quando Ele voltar para encontrar a sua Igreja, nas chamadas Bodas do Cordeiro, em que viveremos todos com Ele na Eternidade! Ora, vem Senhor Jesus!
( Este texto foi escrito anos atrás e pode ser relembrado sempre)
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