Quem acompanha o noticiário dos meios de comunicação chega a lastimar a grande oportunidade perdida pelas lideranças religiosas cristãs na visita do líder católico à Alemanha.
A intransigência de ambas as partes – católicos e protestantes – impediu que um primeiro passo fosse dado para o restabelecimento da unidade entre aqueles que se apresentam como seguidores de Jesus Cristo.
A estratégia do inimigo – Dividir para enfraquecer – continua dando resultado e torna difícil o diálogo, com perda para todos, que se apresentam como donos absolutos da verdade.
Quando lemos o Livro de Atos dos Apóstolos ( que já disseram também poderia ser intitulado Atos do Espírito Santo) ficamos maravilhados com os milagres que se sucederam após o Pentecostes, narrados por Lucas numa linguagem clara e repleta de detalhes.
Ele enumera em Atos 2: 1-12 os atingidos pela ação poderosa do Espírito Santo, com o restabelecimento da comunicação perdida na torre de Babel, cada um ouvindo a mensagem divina em sua própria língua ( e não em “línguas estranhas”...)
Partos, medos e elamitas, os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frigia, Panfília, do Egito, das regiões da Líbia nas imediações de Cirene, romanos que residiam em Jerusalém, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, todos foram alvo da unificação que converteu cerca de três mil pessoas de uma só vez e que transformou para sempre suas vidas. O que causa maior perplexidade a quem lê este relato é o comentário feito por Lucas: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum” ( 2:44)
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